terça-feira, 18 de março de 2014

Fake ou Perfil Falso

Com a disseminação da Internet, Redes Sociais, Comunidades Virtuais, centenas de termos novos apareceram, muitos deles são falados e/ou escritos, mas muita gente não sabe exatamente o que significa.

Muitas destas palavras são originais em inglês, sem tradução para o português e algumas vezes, são abreviaturas do inglês e assim sua compreensão é um pouco mais complicada.

As pessoas passam a utilizar-se destes termos no seu dia-a-dia e alguns nem sabem que é uma palavra em outra língua. Fica tão corriqueiro que parece gíria ou é palavra em português mesmo.

As palavras comuns hoje, mas que são em inglês temos as seguintes: Windows (janelas), Word (palavra), Excel (impar), PowerPoint (ponto forte), Delete (apague), Web (teia, mas vem de world wide web – Grande Teia Mundial), Home (casa), Site (local), Save (salva), Design (desenho), Play (jogar), etc..

Atualmente, o termo mais comentado é “Fake”.

QUAL É O USO E SIGNIFICADO DE “FAKE”?

Fake - ("falso" em inglês) é um termo usado para denominar contas ou perfis usados na Internet para ocultar a identidade real de um usuário. Para isso, são usadas identidades de famosos, cantores, personagens de filme ou até mesmo outras pessoas anônimas ou nomes inexistentes.

Fonte: Wikipédia.

Atualmente, a grande maioria cria um fake para esconder-se atrás de um personagem que divulga ou dissemina informações ofensivas, perigosas, curiosas, verdadeiras ou falsas.

Assim, sem uma identificação verdadeira fica fácil para muitas pessoas postarem informações contras outras. Os crimes podem ser: Calúnia, Difamação, Injuria, Ameaça, Constrangimento ilegal, Falsa Identidade ou Molestar e perturbar a tranquilidade (contravenção penal).

Outro uso extremamente perigoso é o perfil fake para fins de pedofilia e cyberbullying (bullying).

CRIAR FAKE É CRIME?

Um engenheiro no Marrocos chegou a ser condenado a três anos de prisão por criar um perfil falso do príncipe de seu país no Facebook; nos EUA, uma mulher recebeu pena de um ano de prisão e teve que pagar US$ 300 mil por criar um fake no MySpace que levou uma menina ao suicídio; em Santa Catarina, o Google foi condenado a pagar indenização a duas jovens porque perfis falsos as ofenderam no Orkut.

Criar um perfil falso, de alguém que não existe, só para preservar sua identidade na internet, não é crime, mas utilizar este perfil para caluniar, ofender outras pessoas ou empresa, isto já é tratado como crime. Devem pagar por crimes contra a honra.

“Se o perfil não for usado para obter vantagem nem para causar dano, não é crime de falsa identidade", explica Gisele Truzzi, advogada especialista em Direito Digital, do Patricia Peck Pinheiro Advogados.

Para terminar, Truzzi destaca que o anonimato, apesar de não ser crime, é proibido pela Constituição Federal. "Ao criar um perfil em nome de um personagem fictício, o indivíduo está violando a norma constitucional".

Fonte: LILIAN FERREIRA | Do UOL Tecnologia

Art. 307 do Código Penal – Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. Pena: detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

COMO ENCONTRAR O FAKE?

A partir de um processo criminal, a polícia tem como rastrear o acesso inicial, e saber de onde partiu a criação daquele perfil ou conta e também o seu uso.

Todos os equipamentos que acessam a Internet (desktop, notebook, tablet, smartphone, etc..), somente conseguem a conexão a partir de um número de IP (Internet Protocol) que é único.

Toda a conexão a partir do primeiro clique já fica gravada toda a sua navegação. Ao abrir qualquer site ou clicar em qualquer link, o caminho é registrado nos computadores do seu provedor e do sistema principal, que no Brasil é mantido pela Embratel, mas todas as ligações são guardas, inclusive em provedores de outros países.

Alguns acham que se criarem um perfil falso e o utilizar numa Lan House estarão livres de serem descobertos, mas a Lei manda que todas as Lan Houses mantenham um cadastro de todos os seus usuários, dia e hora de acesso, com respectiva identificação com a apresentação de documentos, R.G. ou CPF e ainda mantenha um sistema de câmeras com as gravações dos últimos dias.

Ao rastrear o IP do fake, a polícia vai chegar até a Lan House, mas se o proprietário não tiver a identificação de cada usuário, com dia e horário que cada um acessou a Internet e as imagens do sistema gravados em vídeo, então ele será acionado criminalmente. Tenho certeza que isto ele não vai querer, sendo assim, ele deve manter tais informações para sua própria segurança.

COMO DENUNCIAR UM FAKE?

A partir de um primeiro ataque, isto é, das primeiras palavras ou imagens exibidas contra você, já poderá recolher provas para serem utilizadas contra o criminoso.

Você deve utilizar o comando no teclado “Print Screen”, (imprimir tela). Tudo que está aparecendo na tela, que pode ser salvo num arquivo tipo do Word ou pode ser enviado para a impressora, mas nossa recomendação é que você salve as imagens em arquivos tipo Word mesmo. Em caso de dúvidas, procure um técnico em informática que ele resolve o problema.

Quanto mais provas tiverem melhor.

O ataque também ocorre através de e-mails e de torpedos tipo SMS. Em posse destes arquivos, procure um advogado. Em todas as cidades temos advogados se especializando na área de Crimes Cibernéticos, sendo assim, contate quem já tem experiência nesta área.

Agora é por conta do advogado, da Polícia e da Justiça, encontrar e punir o criminoso.

Não tente contra-atacar ou responder um fake, pois é exatamente isto que ele quer. Ele quer te incomodar, te humilhar, baixar sua autoestima, provocar estresse, etc.. Criar um fake para contra-atacar seria a pior atitude.

Também não tire conclusões apressadas sobre quem é o fake fisicamente, pois poderá magoar ou ofender a pessoa errada. O ideal é deixar por conta da justiça.

CONCLUSÃO

A evolução humana com o desenvolvimento da tecnologia abrem novos rumos, facilidades antes inexistentes, mas como tudo novo também trazem os perigos e os desprazeres.

As pessoas devem aproveitar tudo e ficar atenta para se defender dos novos tipos de crimes que surgem e não deixar nada passar sem se defender, sem procurar seus direitos.

No momento que corrigirmos este tipo de problema, pode saber que já teremos outro a nos importunar.
Assim sempre foi e sempre será, até o final dos tempos.
Enquanto ele não chega, vamos vivendo a vida com alegria e paz entre os amigos e a família.

Abração a todos.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Cuidado com o Facebook

Atualmente o Facebook é a rede social mais utilizada no Brasil e a mais popular entre as classes sociais. Seu uso é feito por qualquer pessoa, mesmo aquelas que têm pouquíssimo conhecimento ou intimidade com computadores e Internet.

O problema mais grave é que temos crianças já a partir de 5 anos que tem seu perfil lá no Facebook, sendo que os “Termos do Serviço” indica ou recomenda que o acesso e uso seria para crianças a partir dos 13 anos. Isto é muito perigoso. Os pedófilos também tem Facebook.

Alguns adolescentes não estão gostando muito do Facebook porque todas as pessoas da casa, da família tem um perfil no Facebook. Eles preferem algo mais reservado. Muitos estão migrando para o Twitter, em busca de privacidade.

Privacidade é o que não acontece no Facebook. Todas as pessoas escrevem demais e muita coisa pessoal. Tem perfil com mais de uma centena de fotos.

Os criminosos também tem Facebook, igual ao seu, assim como qualquer outra pessoa. Para um criminoso, no Facebook, ele encontra todas as informações que precisa para explorar pessoas com aqueles trotes de sequestro ou sequestro físico mesmo.

As coleções de fotos são fortes demonstrações do “poder aquisitivo” de cada um. Fica fácil para um criminoso definir quem ele vai explorar.

São viagens e mais viagens, até em cruzeiros, são fotos de mansões com piscinas, fotos de carros caríssimos, são festas regadas a muita carne e bebidas.


Pelas fotos os criminosos sabem exatamente quem é quem de uma família, pois todas as elas tem as respectivas identificações.

Poderemos dizer que é muita informação. Os bandidos nem sabem quem eles vão extorquir primeiro.

Alguém poderia, agora, estar dizendo o seguinte: eu fiz uma viagem, mas vou pagar em 24 meses. E outro diz, aquele carro nem era meu, estava parado ali na rua e tirei uma foto nele. E aquele diz, aquela mansão é onde eu trabalho de jardineiro e que aproveitei que o patrão viajou e me joguei na piscina.

Quer dizer que tudo aquilo era mentira, invenção? Então a casa caiu. Mas os ladrões vão acreditar? Acho que não.

E se eles sequestrarem seu filho ou filha? Ou outra pessoa da sua família?

Vai dizer o que? Que você não tem nem onde cair morto? Opsss.

O perigo é real. Os bandidos são reais e suas ameaças também.

Todos os especialistas e repórteres que fazem matérias sobre a Internet e as redes sociais dizem o seguinte: “nunca divulgue informações que possam comprometer a segurança sua e de sua família na Internet”. Assim, não deveria informar nomes de familiares e respectivos parentescos.

Minha recomendação é que você, a partir de agora, faça uma limpeza de informações do seu perfil, tirando tudo aquilo que possa comprometer a sua segurança e da sua família.

Agora, se você anda inventado condição social e financeira que não tem, então a partir de hoje terá de baixar a bola e assumir sua pobreza igual a todos nós.

Espero que não seja tarde.
Boa sorte e limpe este perfil mentiroso.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Política e as Redes Sociais - Campanha Eleitoral



VOTO DE CABRESTO DIGITAL
O NOVO CORONEL – “AS COMUNIDADES SOCIAIS”

As comunidades sociais são o novo “coronel”, que podem influenciar os eleitores na sua definição de voto. Na Internet não existe aquela pressão dos coronéis e não tem a compra de votos, mas apenas uma indicação de em quem votar ou em quem não votar que pode ser de maneira subliminar ou direta mesmo.
Devido à grande abrangência e influência da Internet sobre as pessoas, as comunidades sociais serão de extrema importância para as próximas eleições.

No uso na Internet temos as seguintes situações:
  • Os Formadores de Opinião;
  • Os Políticos, Assessores e Cabos eleitorais;
  • Os “Cabeças de bagre” e os Mulas;
  • Os Adolescentes (indiferentes);
  • Perfis falsos (fake) que inventam de tudo.

As comunidades sociais estão sendo utilizadas por “formadores de opinião”, com a intenção de influenciar pessoas de pouca cultura política ou mesmo com a intenção de ajudar os indecisos, nas suas escolhas.

Aqui tem muito político detonando seus adversários.

Existem políticos, seus partidos, assessores e cabos eleitorais, muita gente mesmo, que ficam o dia todo enviando mensagens de seus interesses pela Internet. As mensagens são mais para denegrir seus adversários, difamar, caluniar e assim, enganar os eleitores do que divulgar uma possível campanha.
Muita gente sem a mínima capacidade de análise política torna-se um grande disseminador de informações e ideias para os outros, estes são os “cabeças de bagre”.

Temos outros que são como “mulas” carregando informações de um lado para outro, tudo que vem ele espalha. É o povo sendo usado a favor de seus “candidatos” ou de informações inverídicas ou verídicas.

Outro problema é que tem muita gente que não entende nada de política dando palpites. Entre eles existem muitos adolescentes, os menores de 16 anos, fazendo campanha. Num ambiente virtual, ninguém sabe qual é a idade do outro usuário mesmo e assim dá uma falsa impressão de informação boa.

As informações importantes e verdadeiras sobre a corrupção, sobre desvios, sobre “roubos” do dinheiro público, etc., acabam sendo desconsideradas devido à grande quantidade de informações inverídicas.
Fica difícil identificar informação boa de informação falsa.

O AMBIENTE VIRTUAL
Todos sabem que a Internet é um local onde deve imperar a “democracia”. Existem muitas pessoas com nomes falsos, sem identificação, sendo assim, pode ocorrer que ninguém responderá por tais informações, se as mesmas forem inventadas.

Tem muita gente que entende muito de política, mas que não tem vontade de opinar aqui, isto tudo por achar que o ambiente não é interessante e também devido ao baixo nível dos usuários.

Tem muita gente com total desconhecimento dos fatos, postando asneiras aqui.
Existe muita falta de informações, informações incorretas ou distorcidas.
Existem muitas brincadeiras inconsequentes e de mau gosto.

Assim como tem muita gente tentando limpar a barra de seus candidatos, postando informações de apoio, de testemunhos favoráveis, de histórias de armações políticas, etc..

Como muitos sabem, as imagens podem ser modificadas, manipuladas. As imagens são deformadas ou alteradas, dando a impressão aos leigos ou incapazes de análise própria, de imagem verídica.
As imagens são altamente ofensivas para todos os lados, contra todos os candidatos.

Quando informações verdadeiras são postadas, elas não tem o devido peso, pois existem muito mais mentiras circulando na Internet.

Quando imagens verdadeiras são veiculadas, elas perdem a força, pois existem muito mais montagens, as quais atrapalham as imagens verdadeiras.
Tem muita gente sendo levada a acreditar nestas informações erradas.

COMUNIDADES SOCIAIS DEFININDO VOTO
Tem muita gente criticando o governo, mas muitos já experimentaram o outro lado e sabem como é fazer política no Brasil. É como dizem, criticar é fácil, quero ver fazer.

Poderemos dizer que a Internet poderá criar uma grande confusão na cabeça de muitos eleitores, os indecisos, os sem opinião, os sem cultura política e os que vão com a “maioria”.

Todos sabem das pesquisas eleitorais, elas conseguem influenciar no voto de muita gente. Aqueles que dizem que não querem perder o voto e assim votam em quem está melhor nas pesquisas. Triste engano. As redes sociais aceitam todo tipo de pesquisa, ao ponto de qualquer inventar uma.

Em cidades menores, abaixo de 100 mil habitantes, existem páginas do Facebook, Twitter e vários Blogs, os quais podem ter grande influência em parcelas de desavisados ou analfabetos em politica, na hora da escolha de em quem votar, mas principalmente em quem não votar.

Pressupondo de que o voto deve ser secreto, ninguém saberá em quem cada um votou, sendo assim pode falar bem ou mal de um candidato e votar no outro.

Muita gente, no final, vai dizer “faça o que eu digo, não faça o que ou faço”. Isto significa que muita gente vai postar uma coisa, mas vai fazer outra.

A escolha de um candidato é algo muito complicado. Temos vários exemplos de pessoas do bem que ao serem eleitos foram levados à corrupção e enganação.

Na Internet temos uma enxurrada de informações, as quais podem não ajudar o eleitor no momento da escolha. Pode inclusive agir ao contrário, criar mais confusão ainda.

Acontece ainda que ninguém será processado por calúnias, injúrias, difamações pela Internet, pois em alguns casos teríamos milhões de processos.

CONCLUSÃO
Para o eleitor consciente, aquele que acompanha, lê, estuda, conversa sobre política com outras pessoas, sabe analisar as informações que recebe e tira suas conclusões, a Internet é um ótimo canal de informações, mas não em redes sociais.

Que as informações disponíveis ou encontradas na Internet sirvam para refinar seu conhecimento e o auxilie na escolha da melhor opção dentre os candidatos do pleito.

Esperamos que tanta informação venha para o bem do nosso Estado e País, caso contrário, estamos ferrados de novo.

Tome muito cuidado com o mundo virtual, pois uma escolha mal feita, o prejuízo será no seu mundo real.
Dê preferência ao debate físico, aquele que ocorre numa roda de amigos, no cafezinho, na esquina, na praça, com os parentes, na faculdade, etc., debate real e não virtual.

Boa eleição a todos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Doenças Provocadas por Internet


DOENÇAS PROVOCADAS PELA INTERNET

8 dos transtornos mais comuns apresentados por quem está passando dos limites no uso diário da internet.

Evan Dashevsky, TechHive.com
17/10/2013 - 08h00 - Atualizada em 17/10/2013 - 12h19

1. Nomofobia
Basicamente, é aquela terrível sensação que algumas pessoas possuem de ficarem sem celular ou longe dele. Em sentido amplo, pode ser descrito como o medo de ficar desconectado por qualquer motivo. Sabe aquela aflição que se tem quando a bateria do celular está acabando e não é possível carregá-la imediatamente? Esse é o primeiro sinal de que algo pode estar errado.

Você pode até achar isso engraçado agora, mas o problema já até foi tema do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders e conta com programas de recuperação para os afetados.

2 – Síndrome do toque fantasma
Aquela sensação de sentir o celular vibrando no bolso da calça ou na mochila, sem que haja nenhuma chamada. Isso parece ser algo que está se tornando cada vez mais comum entre as pessoas. Eu mesmo às vezes me pego enfiando a mão no bolso desesperadamente, achando que é alguém me ligando e não é ninguém.

Segundo afirma o doutor Larry Rosen em seu livro iDisorder, este fenômeno ocorre com cerca de 70% dos heavy users, ou seja, os usuários mais intensos – em suma, boa parte de nós! Segundo ele, esta sensação pode estar ligada a uma ansiedade ou mesmo ao prazer em atender a chamada do celular. O mais leve formigamento já pode fazer com que o cérebro interprete como o vibrar do celular.

Ainda de acordo com a pesquisa, esse problema poderá evoluir para outras áreas do corpo à medida que utilizamos mais dispositivos vestíveis: usuários do Google Glass, por exemplo, poderão passar a enxergar coisas que não estão realmente ali.

3 – Náusea digital
É a sensação que algumas pessoas possuem ao interagirem com ambientes digitais, causando desorientação ou vertigem. Em um caso super recente de manifestação dessa síndrome, temos o lançamento do novo sistema operacional da Apple para iPhones e iPads, o iOS 7, que conta com elementos de aproximação e afastamento dos objetos na tela (zoom in e zoom out).

As reclamações de pessoas que sentiam nauseadas com aqueles efeitos foram tão significantes que obrigou a empresa a lançar uma atualização com a opção de desligar o efeito. Com o já aguardado lançamento do Oculus Rift, um dispositivo de realidade virtual que pretende revolucionar o mercado, a coisa pode ficar ainda mais séria para quem já sofre com o problema.

4 – Transtorno de dependência da internet
Essa é fácil saber do que se trata: ocorre quando se possui uma vontade compulsiva em acessar a internet, mesmo que não se saiba exatamente o que fazer lá. Em outras palavras, é o uso irracional da internet e que pode estar ligado a outros problemas como a depressão, TOC, Transtorno de déficit de atenção, ansiedade social, baixa autoestima, etc.

Não é difícil entender que algumas pessoas simplesmente não são felizes com a vida que possuem ou que não se sintam bem na sociedade, acabando por ver na internet uma válvula de escape extremamente efetiva.

5 – Depressão de Facebook
Falando em depressão, a depressão de Facebook ocorre em função das interações sociais dentro da rede ou a falta dessas relações.

Eu tenho certeza que você que é usuário do Facebook já passou por essa situação: abrir a sua timeline e se deparar com uma penca de atualizações dos seus amigos com fotos de festas, de viagens, na casa nova, com o carro novo, com o (a) namorado (a), curtindo com os outros amigos… E logo em seguida bater aquela sensação de vazio, de que você não está aproveitando a vida como deveria e blá blá blá.

Apenas tenha em mente uma simples e racional constatação: 99,9% das pessoas só vão postar coisas boas em suas timelines, o que não significa de forma alguma que essas pessoas tenham vidas fantásticas!

Em suma, não acredite em tudo o que vê no Facebook – ou na internet como um todo.

6 – Vício em jogos online
Em poucas palavras, é a compulsão por jogos online. É bom deixar claro que o vício ocorre quando há uma necessidade irracional de se participar de sessões intermináveis desses jogos.

Na Coréia do Norte, por exemplo, já há inclusive uma lei própria para o assunto apelidada de “lei cinderela”, pois corta o fornecimento de internet para todos os jovens menores de 16 anos no período entre a meia-noite e seis horas da manhã.

A situação dos jogadores compulsivos é tão grave que a Associação Psiquiátrica Americana já inclui a dependência no índice III, significando que a dependência dos viciados em jogos online equipara a outros vícios não ligados ao consumo de substâncias químicas, como ocorre com os viciados em jogos de azar.

7 – Hipocondria digital
O hipocondríaco é aquela pessoa com mania de doença, que pensa sempre estar doente. Ohipocondríaco digital é basicamente a mesma coisa, com um único ponto de diferença: a pessoa que possui essa mal, pensa que está com a doença sobre a qual leu na internet.

É bastante comum que nos dias atuais o Google se torne nosso primeiro médico, no sentido de que muitas pessoas recorram ao buscador e nele insiram todos os sintomas sentidos, deparando-se com resultados de uma doença que, na grande maioria dos casos, não corresponde ao que a pessoa realmente possui.

Explico melhor. Uma pessoa que sofre com dores de cabeça pode buscar por doenças que possuam esse sintoma e depara-se com a informação de que isso pode ser um câncer de cérebro, provocando o aumento da ansiedade e tensão já normais à hipocondria. Ou seja, a pessoa passa a sofrer daquilo que, muito provavelmente, não tem!

E nem preciso dizer que é muito melhor – e recomendável – recorrer a um profissional da área, e não à internet.

8 – O efeito Google
É a tendência que afeta o cérebro humano em reter menos informações, pois ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.

Essa é outra condição que está se popularizando rapidamente entre as pessoas que utilizam a internet ou dispositivos móveis para tudo. Eu mesmo já não consigo dizer os números dos celulares dos meus amigos mais próximos, porque isso já se transformou numa “memória inútil”, pois basta que eu pegue meu smartphone e lá estarão eles.

O mesmo ocorre com endereços e outras informações mais complicadas como datas históricas, informações geográficas, gramática e ortografia, e por aí vai. E é por isso que há quem ache que a internet e os dispositivos eletrônicos estão nos deixando estúpidos.

Mas não é preciso alarde. O Google não é uma coisa necessariamente ruim, como explica o doutor Rosen, pois esse acesso rápido e fácil à informação pode indicar uma população mais informada e esperta. O importante – e que isso fique bem claro – é que tenhamos consciência de que é sim importante reter algumas informações sem ajuda da tecnologia e isso precisa ser dito, principalmente, às nossas crianças e estudantes.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O QUE SE APRENDE NA INTERNET



Falam tanto da Internet, mas o que poderemos aprender acessando a Internet?
Internet só se aprende coisas boas ou também tem as coisas ruins?
Algumas lições podem rendem ótimos resultados ou algumas lições de vida.
Neste artigo tratamos do aprendizado de acordo com as faixas etárias.
A CRIANÇA
A criança (até 12 anos) pode aprender duas coisas boas, a comunicação com outras pessoas, com seus amigos e parentes ou os jogos.
O lado ruim destes dois “aprendizados” são os seguintes:
·         A comunicação com pessoas desconhecidas e com terceiras intenções, as quais podem aproveitar-se da ingenuidade da criança.
·         Com relação aos jogos, pode ocorrer certo abuso de tempo em jogos on-line que podem até virar um vício.
·         A falta de atividades físicas é um problema grave entre crianças. Elas não podem ficar tanto tempo diante do computador, com ou sem Internet.
·         Lembramos que as Redes Sociais não são indicadas para menores de 13 anos.
Outros aprendizados:
A escolha de bons jogos pode ajudar na melhoria ou desenvolvimento da coordenação motora, no raciocínio, na redação e na matemática.
Dependendo da idade, a criança já pode iniciar-se em um ou vários cursos online. As opções são muitas, mas uma das mais procuradas é de línguas, que pode ser inglês, francês, espanhol, alemão, etc..
A comunicação também pode desenvolver o convívio social “virtual”. Virtual pode ser ruim, mas sem isto, podem ser ainda pior. O convívio social físico vai depende dos Pais, pois são eles que levam seus filhos ao convívio em sociedade, no clube, na igreja, nas festas e na casa de amigos ou parentes.
O lado ruim
Os Pais devem ensinar seus filhos como se proteger no ambiente virtual, quais os perigos que existem e como evitar, mas devem acompanhar seus filhos, pois os maus indivíduos são habilidosos em ludibriar e enganar as crianças, aproveitando-se da sua inocência.
Os Pais não podem entregar seus filhos para que aprendam tudo através da Internet. Muita coisa só se aprende em casa, com bons exemplos, conselhos e cuidados.
O ADOLESCENTE
O adolescente (até 18 anos) pode aprender muita coisa boa, mas pela sua idade e a fase, a adolescência, ele tende a procurar somente coisas que os Pais dizem que não prestam ou que não servem para eles. É a idade da contestação, do contra, da rebeldia e do “já sei de tudo e não preciso de tanta proteção”, o “eu sei o que estou fazendo”.
O adolescente abusa do tempo em “Redes Sociais”, e mais ainda nos jogos online.
O adolescente é facilmente influenciado pelos “amigos” das redes sociais. Na visão dele, o amigo da Internet é muito melhor que seus Pais. Ele é compreensivo e só dá “bons conselhos”. Estes amigos entendem de tudo.
O adolescente gosta muito da “malandragem”. Querem saber como levar vantagem em tudo. Na Internet temos milhares de dicas de como ludibriar ou enganar alguém ou os sistemas.
Nesta idade também estão com a sexualidade a “mil” e a Internet é um “paraíso”. Eles têm acesso a muitas informações, vídeos, fotos e acesso a redes sociais “adultas”. A pornografia é escancarada e devassa. Não tem limites. Para os mais antigos, é o antro da perdição.
Para alguns Pais, o filho aprender tudo sobre sexo pela Internet pode ser muito cômodo, mas será que ele aprenderá o correto.
Toda semana temos visto problemas com imagens de pornografia infantil ou imagens intimas de adolescentes, sendo disseminadas pela Internet. Agora entra também o celular como equipamento que fotografa e grava vídeo. É muito fácil gravar um vídeo e distribuir pela Internet. Temos vários casos graves de problemas psicológicos em adolescente e até suicídios provocados por exposição de imagens íntimas.
Nem tudo é coisa ruim para os adolescentes na Internet. Vamos listar tudo que é bom e pode ser aproveitado pelos adolescentes.
·         Pesquisa de trabalhos escolares;
·         Acesso a dezenas de dicionários;
·         Acesso e uso de tradutores de todas as línguas;
·         Informações atualizadas e noticias do mundo inteiro sendo exibidas instantaneamente na Internet.
·         Comunicação online com pessoas de qualquer parte do mundo;
·         Trocas de arquivos diversos como: filmes, fotos, vídeos, músicas, jogos e programas;
·         Criação e exibição de conteúdos pessoais em Blogs;
·         Utilização de Fóruns para busca de informações e trocas de ideias.
Com relação às pesquisas escolares, os estudantes não se esforçam muito na pesquisa e na maioria das vezes, o primeiro conteúdo encontrado é o que será utilizado para o trabalho escolar. Em alguns casos percebe-se que o estudante não sabe fazer pesquisa corretamente e em outros casos ele dá pouca importância ao conteúdo do trabalho.
Meninas & Meninos
As meninas têm mais interesse em redes sociais e estudos e os meninos tem interesse em jogos e redes sociais.
Os trabalhos escolares são feitos por ambos, mas as meninas com mais capricho e seriedade e os meninos fazem de qualquer jeito e muitas vezes usando alguma malandragem.
A malandragem mais comum é pegar um conteúdo da Internet de forma aleatória, isto é, sem ler para saber se o conteúdo corresponde com o solicitado pelo Professor, copiar e colocar num editor de textos. Fazer uma limpeza básica, uma formatação simples, uma capa e imprimir.
Outra malandragem é apenas mudar o nome do aluno e imprimir novamente para o outro aluno. Neste caso entra a seriedade do Professor em conferir o trabalho e punir, descontado nota, por estas cópias “ilegais”.
Já as meninas, elas leem o conteúdo procurando o melhor, fazem uma capa e formatação caprichada para finalmente imprimir. Normalmente não aceitam imprimir seu trabalho com o nome de outro (a) aluno (a).
O ADULTO
O adulto (acima dos 18 anos), pela sua maturidade e responsabilidade, terá amplas condições de melhor aproveitar a Internet, mas poderá cometer deslizes e encontrar ou acessar conteúdos, facilidades, informações e recursos que podem lhe atrapalhar, isto na vida pessoal como na profissional ou em ambas.
Tanto para os homens como para as mulheres, a Internet pode ser um canal para as desavenças conjugais, pois é muito fácil iniciar amizades de forma virtual e logo em seguida mudar para forma física. As traições ocorrem a cada instante.
O que normalmente ocorre é que os adultos tiram melhor proveito da Internet com poucos deslizes.
Os adultos aprendem mais com acesso aos portais de informações gerais como: política, esporte, economia e entretenimento e assim se mantém atualizados.
Além dos portais eles sabem muito bem como aproveitar os sistemas de pesquisas na busca de dicas e informações para melhorar seu desempenho profissional e educacional.
TERCEIRA IDADE
O maior beneficiário da Internet é o pessoal da terceira idade (acima dos 65 anos), pois poderemos dizer que não tem mais nada que lhes possa atrapalhar a vida com relação aos acessos normais ou não.
O problema maior está relacionado à dificuldade ou aversão às novidades tecnológicas. Eles têm muitas dificuldades em aprender a usar os programas e lembrar como usar eles a cada dia.
As pessoas da terceira idade tiram melhor proveito das redes sociais e dos portais de noticias. Nas redes sociais eles encontram os familiares, os amigos distantes e as amizades de longa data.
Normalmente estariam relegados à solidão e abandono, mas nas redes sociais, eles se mantêm ativos, com contatos importantes para o dia-a-dia. Trocam muitas informações, dicas, conselhos, ideias, lembranças do passado, combinam passeios, etc..
Na terceira idade assim como na infância, os idosos também podem ser ludibriados pelos malandros virtuais. Temos várias histórias de golpes contra idosos, com exploração financeira com empréstimos ou roubos de pessoas devido à sua carência afetiva, solidão e até pela ingenuidade virtual.
CONCLUSÃO
Nem tudo é um paraíso na Internet, mas o lado bom é muito maior, sendo assim, deve ser explorado e aproveitado.
Um pouco de acompanhamento e controle ajudam a evitar problemas.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Gambiarra Digital



A GAMBIARRA
A gambiarra feita de forma física é aquela onde a pessoa utiliza-se dos seguintes artefatos: arames, elásticos, fita isolante, durepox, molinha, borrachinha, cola entre outros. Para resolver um problema de vazamento de água, por exemplo, o qual seria resolvido trocando o veda rosca ou uma troca de reparo da torneira, vai o especialista em gambiarra e amarra um elástico.
GAMBIARRA DIGITAL
É quando uma pessoa que não entende o suficiente dos programas de computador e resolve ou tentar resolver algum tipo de problema usando o “jeitinho”, isto é, improvisando e aparentemente resolvendo o problema.
Também pode acontecer quando uma pessoa tenta resolver um problema mudando configurações e abrindo vários programas, mexendo em vários itens, sem uma lógica correta e acaba resolvendo o problema, mas que nunca saberá como o fez para fazer de novo.
Em vários casos, tentam também resolver problemas mexendo no hardware do equipamento, com memória, disco rígido e placa mãe. Chegam até a condenar alguns destes componentes, dizendo que está queimado.
O JEITINHO
Em se tratando de texto, é comum a utilização de espaços em branco para centralizar um título ou para fazer recuo de parágrafos.
É comum copiar um conteúdo para outro programa para fazer uma correção, quando o primeiro programa já tem este recurso de correção e é ainda melhor.
É comum mandar imprimir um trabalho sem numeração de páginas e depois, criar outro arquivo só com números para imprimir os números, conforme necessidade, nas folhas do trabalho já impresso.
É comum pegar trabalho pronto da Internet, colocar o próprio nome e imprimir para entregar ao Professor.
É comum o adolescente pedir para outra pessoa fazer um trabalho e no final dizer que o fez sozinho.
OS PROBLEMAS DA GAMBIARRA
Para o caso físico, muitas vezes a correção fica mais cara do que se tivesse sido corrigida de maneira correta. No caso do vazamento, a quantia de água perdida virou grande prejuízo e desperdício.
Para o caso de hardware, você pode perder memória, o HD, a placa mãe ou outros componentes e pode chegar a perder o equipamento inteiro. O caso mais frequente é a perda de arquivos pessoais (textos, fotos, vídeos, e-mails, etc.).
Para o caso digital, o maior prejuízo é relacionado ao tempo perdido e algumas vezes a perda de material impresso. Além de que o trabalho pode ficar fora da formatação e aparentemente “feio”, esteticamente errado.
Pela vivência já vimos pessoas perderem de entregar a monografia, para finalizar seu curso, pessoas perdendo de entregar matéria para um jornal, pessoas perderem tudo que estava num HD, devido ao uso de gambiarras.
Quando uma tentativa de gambiarra não funciona, então o mesmo tem de ser resolvido por um profissional e neste caso o trabalho é muito mais complicado de se resolver e logicamente, mais caro.
Outro problema da gambiarra é que quem faz não tem mínima responsabilidade pelo que está fazendo, ele já diz que fez porque você pediu. Se der certo, beleza, senão dá, então que se dane. Se der problema, ele é todo seu.
Muitos aceitam a gambiarra porque quer economizar. Tipo assim, meu vizinho entende tudo, e faz trabalho em casa. Ele não é e não tem empresa. Por isto mesmo cobra muito menos, mas na realidade ele não entende o suficiente, ele é amador, sem experiência e por não ter empresa ele não é responsável pelos problemas que ocorram.
Vem o dizer antigo “economia na base da porcaria”. Acaba sempre assim, você terá que pagar mais caro para um profissional resolver o problema.
Para um técnico resolver problemas de gambiarras em trabalhos tipo monografias, TCC, apresentações, planilhas, etc., muitas vezes ele tem que começar tudo de novo. Não dá para aproveitar o que está feito.
Um técnico ou um bom conhecedor dos programas, ele trabalha com certo nível de qualidade e capricho, e assim seu trabalho poderá demorar. Nada será feito de forma atabalhoada e improvisada. Se for trabalho pra ontem, um técnico já não aceitará o mesmo. Tem coisas que não tem preço que pague. Um profissional não fará gambiarra.
Muita gente que estará lendo este artigo provavelmente se identificará com esta situação, de ter pedido ou entregue um trabalho ou seu computador para um “não profissional” e enfrentado os problemas acima relatados.
Conclusão
Para evitar problemas, faça curso de informática ou entregue seus trabalhos para pessoas conhecedoras do assunto. Quando você manda seus trabalhos para uma empresa, então pode cobrar as perdas causadas por estes erros.
O dizer que “o barato sai caro” é a mais pura verdade.