sexta-feira, 17 de junho de 2011

INTELIGÊNCIA AMBIENTAL - HABITAT

Cada pessoa pode estar vivendo num ambiente muito diferente de outras, sendo assim, ela se ajusta, se prepara, se desenvolve de acordo com as suas necessidades e de acordo com este ambiente.

O que é Ambiente?
Aqui, não tratamos especificamente de “Meio Ambiente”, mas simplesmente do ambiente (local) onde as pessoas vivem, no seu “habitat”.

Quais serão os Ambientes?
Os ambientes variam em tamanhos e locais. Tratamos de ambientes diferentes, conforme o local onde residem ou vivem e tudo que os cerca.

Poderemos ter ambientes grandes como cidades e pequenos como uma casa, uma família. A convivência com muitas pessoas ligadas a um assunto muito importante ou até mesmo restrito a este assunto, faz com que a pessoa seja um “expert” neste assunto, e assim se ajuste a ele.

Grandes Habitats:
• Cidades grandes, dentro de apartamento.
• Cidades grandes, mas morando em uma casa, no centro da cidade.
• Cidades grandes, em casa, num bairro distante ou numa região de favela.
• Cidades pequenas, em uma casa.
• Cidades pequenas na área litorânea.
• Cidades pequenas, mas em áreas rurais, chácaras ou fazendas.

Pequenos Habitats:
• Uma família de Professores;
• Uma família de Médicos;
• Uma família de Esportistas;
• Uma família de Advogados;
• Entre tantas outras profissões.

Quais os ajustes necessários para cada Ambiente?
Os ajustes para cada ambiente devem ser aparentes e de grande importância, definindo claramente a diferença entre estes ambientes.

Quem mora em cidade grande, convivem com alta tecnologia, escolas mais modernas, amizades envolvidas com a cultura, com lazer dos shoppings, dos grandes eventos, de visitas ilustres, do destaque nacional e internacional, etc.

Quem mora em cidade pequena, convive com pequenos eventos, longe de grandes lançamentos ou últimas novidades, acesso a tecnologia ultrapassada, eventos corriqueiros, ausência de visitas ilustres ou estrangeiras e frequentam um comércio simples.

Quem mora em cidade pequena do litoral, convive com eventos ligados ao mar, movimento de turistas, pessoas ilustres, baixa tecnologia, comércio artesanal, turismo gastronômico, etc.

Quem mora em área rural de pequenas cidades, convive com pequenos eventos como festas religiosas, rodeio, turismo rural ou ecoturismo, trabalhos ligados à agricultura e pecuária, acesso a baixa tecnologia de entretenimento, etc.

Então, cada pessoa vivendo nestes diferentes ambientes, tem que se ajustar a eles, de acordo com a sua necessidade. Algumas são até questões de sobrevivência.
Neste seu ambiente, ela sabe coisas que os outros nem imaginam. Um caboclo, morando numa fazenda consegue ler os sinais da natureza e fazer previsões do tempo com base nestes sinais, dizendo se vai chover ou não, por exemplo.

Outra pessoa, vivendo numa grande cidade tem facilidade para o uso de tecnologias como DVD player, TV Digital, Computadores, etc.

A inversão destas pessoas para outros ambientes as tornarão burras ou ignorantes. Terão imensas dificuldades e provavelmente não queiram viver nestes ambientes. Se forem obrigados a esta mudança, levarão muito tempo até ajustarem-se.

Sua inteligência ou habilidade poderá ser inútil em outro ambiente.

Professor Luiz Carlos Kloster.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Manual de Aproveitamento de um Curso

Introdução
Praticamente todas as pessoas sabem da importância de se fazer cursos, quanto mais, melhor, mas quantidade não é sinônimo de qualidade. Temos que aproveitar um curso e não jogar nosso rico dinheirinho fora.
Neste material procuramos detalhar vários pontos, os quais devem ser analisados sempre que for contratar um Curso, para saber se vale a pena fazer e onde.

Qual Curso fazer?
A definição de qual curso fazer, poder ser a garantia de melhor aproveitamento ou o melhor investimento, na sua qualificação profissional. Fazer um curso qualquer, somente para preencher o tempo ou para satisfazer o desejo dos Pais ou Chefes, pode ser o verdadeiro “jogar dinheiro fora”, além de possível estresse durante o curso.
O curso a ser feito deve ser planejado, pensado, para que o mesmo dê o retorno do investimento, em sua carreira profissional. Logicamente, por várias vezes, estará fazendo cursos que lhe trazem satisfação pessoal, satisfação social e cultural, mas devem ser sempre baseados num planejamento.
Ninguém deve fazer matricula em um curso por impulso, ou somente para acompanhar outra pessoa (amiga, namorada, esposa ou filho). Não existem cursos que estão na moda. Existem cursos necessários e os desnecessários, os que darão algum retorno e os supérfluos.

Onde fazer o Curso?
O ideal é que tenha mais de uma opção de local para assim fazer uma comparação de todos os itens que influem num curso, como por exemplo, o conteúdo, valor, qualidade, estrutura, etc.
De primeira diremos que tenham muito cuidado com o mais barato, pois poderá estar jogando dinheiro fora com eles, mas outras coisas devem ser analisadas com relação ao valor mais alto, pois muitas vezes estará pagando pela ótima localização da escola em contrapartida por uma baixa qualidade de ensino.
As indicações de quem já fez curso em determinada escola podem ajudar muito na definição de onde investir seu tempo e dinheiro. Assim como também as informações negativas sobre determinada escola devem ser consideradas e analisadas e evitadas. Não queira comprovar se uma escola é ruim depois de ouvir vários comentários negativos de pessoas conhecidas e confiáveis a respeito da mesma.
Você deve fazer uma visita a cada escola para comprovar as informações recebidas e tirar suas conclusões.
Existem muitas escolas e algumas podem ter cursos muito bons e outros muito ruins, isto tudo em função da dificuldade de encontrar professores adequados para aquele assunto e até a falta de uma estrutura ideal para aquele conteúdo, mas que em outro curso possui professor e estruturas perfeitas para efetivamente prestar um ótimo curso.
A prioridade quanto qual item a ser analisado dependerá do conteúdo do curso, pois alguns cursos exigem um ótimo laboratório e outros nem exigem laboratório algum. Temos outros cursos que o mais importante é o Professor e outros o mais importante é o material didático.

Qual é o melhor Curso?
É aquele que lhe trouxer o maior ganho financeiro, a melhor oportunidade de colocação ou crescimento profissional, a maior posição social ou satisfação pessoal, através deste novo conhecimento.
Os cursos bons são aqueles que no transcorrer dos mesmos, você já consegue colocar em prática no seu dia a dia, no trabalho ou nos estudos, o que acabou de aprender em sala de aulas.

Como agir durante o Curso?
A intenção de participar de um curso é obter determinado conhecimento e domínio do conteúdo. Quero aprender para poder trabalhar em determinada área. Quero aprender para saber fazer determinada tarefa ou trabalho.
Você está pagando para aprender, sendo assim, dedique-se, mas também cobre pelo ensinamento completo e correto, conforme contratado.
Não tenha medo nem vergonha de perguntas tantas quantas vezes sejam necessárias. Não fazer perguntas não é sinal de inteligência ou sabedoria. Fazer perguntas erradas, sem nexo, estas sim demonstram fraqueza no aprendizado e compreensão daquilo que está se estudando.
Mesmo que o curso possua material didático, leve um caderno e faça suas anotações. As anotações podem até serem repetições do que está no livro ou apostilas, mas ao anotar está reforçando o seu aprendizado.
Em aulas práticas não perca a oportunidade de experimentar variações, explore, faça como sendo dizemos, que uma boa maneira de aprender é “fuçando”. Fazer somente o que está escrito, isto é o mínimo, faça mais, queira mais e assim aprenderá mais.
Além de toda a dedicação em sala de aula, prestando atenção nas instruções do Professor, nas demonstrações, nas dicas e explicações, você pode e deve praticar em casa.
Caso consiga realizar em casa aquilo que fez ou aprendeu em sala de aulas, significa que este conteúdo você aprendeu, mas o ideal é repetir outras vezes durante os próximos dias, assim como repetir aqueles conteúdos antigos, das primeiras aulas.
Um maneira boa de fixar o aprendizado é ao chegar em casa ou na empresa, ensinar outra pessoa aquilo que acabou de aprender.

De quais Escolas ou Cursos devo fugir?
Daquelas que muita gente fala mal, com relação a qualidade dos Professores, dos conteúdos, da estrutura e do material didático.
Você também deve evitar ou deve analisar muito bem as escolas novas na cidade ou as escolas “ciganas”, aquelas que ficam alguns meses na cidade e vão embora.
Muitas escolas novas não sobrevivem numa cidade e as escolas “ciganas” vivem de oferecer cursos rápidos de baixa qualidade. Ambas não tem compromisso com a qualidade e valorização do seu certificado.
Existem muitas escolas “ciganas” que não cumprem com os conteúdos oferecidos, não oferecem a estrutura prometida e ainda garantem colocação profissional ao final do curso. Isto não existe. As escolas “ciganas” são famosas por não entregarem Certificados de conclusão de cursos.

Como analisar o Valor do curso?
Considerando tudo que já foi comentando acima, temos o maior valor como o melhor, mas nada impede que uma escola com valor pouco abaixo do maior não consiga oferecer o mesmo curso com qualidade e resultados superiores.
Não faça matricula sem antes pesquisar e visitar as escolas. As informações de parentes, amigos e conhecidos com relação a uma ou outra escola são muito importantes.

Como analisar o Professor?
Tudo depende de qual será o assunto. Em vários casos, os Professores formados em boas faculdades são garantias de qualidade de curso, mas em outros casos, Professores com larga experiência profissional podem ser superiores. Outro tipo de professor a analisar é aquele que tem ótima didática, sabe ensinar, independente da experiência e da sua formação.
A recomendação será a de sempre analisar o Professor fazendo a comparação entre escolas e valores.

Como analisar a Estrutura da Escola?
A estrutura também dependerá de qual seja o curso, pois já comentamos que existem cursos que não exigem nada de estrutura especial, apenas uma sala com carteiras e o Professor e em outros cursos, a estrutura de sala de aulas é fundamental.
Analisando os cursos que exigem uma estrutura boa e completa, você deve fazer o seguinte, visitar a conhecer a estrutura de cada escola e fazer um comparativo para saber qual será a melhor juntamente com os demais itens como valor, material didático e o professor.
Em cidades menores, as escolas possuem estruturas pequenas e modestas, sendo assim, terá que procurar o curso em cidades maiores ou aceitar a estrutura oferecida em sua cidade, mas nada impede de fazer uma comparação pela Internet quanto à melhor estrutura existente em sua cidade.

Como analisar o Material Didático?
Antes de fazer sua matrícula, você deve analisar o material didático.
O material didático é mais fácil de analisar e comparar com o material de outra escola. Numa rápida folheada em suas apostilas já teremos uma ideia de qual é melhor, mas não se deixe enganar entre materiais com ou sem fotos e material com fotos coloridas.
O mais interessante é o conteúdo mesmo. Se ele tiver o melhor conteúdo, uma boa qualidade de impressão e com fotos coloridas, bom assim fica fácil definir o melhor material didático.
Cuidado com o valor e se ele está ou não incluso no valor do curso.
Algumas escolas fazer o valor do curso o valor do material didático. Eles entregam todos os livros no início do curso e caso venha a desistir, terá que pagar todas as parcelas, as referem-se ao material didático. Isto significa que você compra o material didático e ganha o curso. Caso não queira fazer o curso, para eles basta, apenas que pague o material didático.

O que é Propaganda Enganosa?
Ocorre quando a escola oferece uma coisa e entrega outra. É quando diz que o curso é grátis e você vai até a escola e na realidade tem que pagar determinada taxa, que seja seguro ou manutenção.
Não se deixe enganar!
Simplesmente não faça matricula e ainda comente com seus amigos e vizinhos sobre a “armação”, evitando assim que outros sejam enganados.

Devo consultar o Procon também?
A recomendação é que sim, mas em alguns casos você poderá sentir segurança e confiança no contato direto e assim torna-se desnecessário consultar o Procon. Da mesma maneira, neste contato direito você pode desconfiar da empresa, neste caso então deve consultar o Procon para ter mais segurança.
O problema é que muitas pessoas lesadas por empresas prestadoras de serviços ou venda de produtos, acabam assumindo o prejuízo e não prestam queixa junto ao Procon e assim nunca saberemos quem são as más empresas do mercado.
Empresas com várias queixas ou denúncias no Procon devem ser evitadas, com certeza.

Como contratar um Curso?
O ato da matrícula é pagar o valor da matrícula e assinar um contrato de prestação de serviços.
O contrato deve ser lido e compreendido, inclusive nas letras miúdas. Por Lei, um contrato deve ser impresso em fonte tamanho 12, já para evitar as tais letras miúdas.
Somente assinar o contrato se concordar com todas as suas cláusulas. Um contrato pode receber contestação estas devem ser escritas no mesmo, caso falte espaço deve ser anotado no seu verso, nas duas vias, pois uma deve ser entregue no ato à você.
O contrato deve ser carimbado e assinado pela pessoa responsável pela empresa, não necessariamente o proprietário, mas deve ser alguém da empresa.

Como analisar os resultados de um Curso?
O bom resultado de um curso será claramente percebido se no transcorrer do curso você já conseguir tirar proveitos dele, no seu dia a dia no trabalho ou nos seus estudos.
A hora de analisar os resultados de um curso é no final e nunca no início ou no meio. Temos vários cursos onde seus conteúdos se completam quando chegam ao final do curso. Temos cursos que no seu fim é cobrado o trabalho final, onde o aluno tem oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que aprendeu desde o início do mesmo. É neste momento que poderá melhor analisar os resultados de aprendizado.

O que não posso aceitar num Curso?
São vários os itens que não podem ser aceitos desde o início do curso até o seu final.
• Mudança de data de início várias vezes;
• Mudança de horário, sem prévio aviso e acerto;
• Falta de um contrato de prestação de serviços ou falta de informações no mesmo;
• Alteração do valor combinado, cobranças indevidas;
• Troca de local do curso;
• Troca de Professor;
• Falta de material didático;
• Atraso na entrega de material didático;
• Estrutura diferente daquela acertada quando da matrícula;
• Ausência de Professor em sala de aulas;
• Cancelamento do curso, sem devida devolução dos valores pagos;
• Baixa qualidade do curso, abaixo do contratado;
• Alteração do conteúdo, fora do contratado;
• Conteúdo incompleto, fora do contratado.

O que fazer se o Professor não sabe ensinar ou não entende do assunto?
O Professor foi contratado pela escola porque entende do assunto e sabe ensinar, mas existem milhares de relatos do contrário mesmo.
Tem Professor que não sabe ensinar, não tem didática ou simplesmente não querem ensinar. Em alguns casos pode estar ligado aos valores recebidos ou nem recebidos. Tem escola que paga muito mau seus professores, isto quando pagam. Mas estes problemas financeiros não são do Aluno e sim da Escola.
O que o aluno tem de fazer é reclamar junto à direção da escola.
Se as coisas não mudarem, então você deve avisar que fará uma queixa junto ao Procon. Neste momento você poderá optar em rescindir o contrato e aguardar os resultados ou continuar seu curso assim mesmo até que o Procon resolva junto com a escola, as falhas dos professores.

Como agir para obter ressarcimento de um Curso?
Tudo se baseia no contrato. Por isto é muito importante que leia o contrato antes de assiná-lo. Depois de assinado não adianta contestá-lo. Pressupomos que o contrato esteja dentro das leis de defesa do consumidor, pois se estiver fora da Lei, o mesmo não terá nenhum valor e assim poderá cobrar o ressarcimento pretendido.
Devemos lembrar que muitas empresas criam seus próprios contratos, onde as cláusulas todas protegem apenas a empresa e nada em proteção ou benefício ao contratante, o cliente, o aluno. Muito cuidado com este tipo de contrato e empresa.

O material didático é obrigatório?
Existem dezenas de cursos onde não é obrigatória a existência de material didático. O curso é ministrado pelo Professor sem a necessidade de material.
Em outros cursos o material é obrigatório, mas não significa que ele tem de ser gratuito. Ele pode ser opcional, isto é, o Aluno compra caso tenha interesse ou necessidade.
Muitos cursos, os valores de materiais didáticos já estão incluídos nas parcelas do curso e assim serão entregues no transcorrer das aulas.

Não frequentar mais as aulas cancela meu contrato?
Não. Você contratou uma empresa pra ministrar determinado ensinamento, assunto ou conteúdo. Enquanto o mesmo não for concluído na sua carga horária ou data prevista para o final, as parcelas do mesmo continuam vencendo e serão cobrados de você de alguma maneira.
De nada adiante dizer que não assistiu às aulas, pois o que estará valendo é o contrato.
Se por qualquer motivo queria ou precise para o curso, você deve procurar a secretaria da escola e pedir o cancelamento do contrato.

Como proceder para cancelar um Curso?
Caso tenha problemas antes ou durante o curso, primeiro mantenha contato com as pessoas responsáveis para que o problema seja sanado.
O problema persistindo, analise o contrato e veja quais as condições para o cancelamento do mesmo. Em alguns casos existe uma multa para a rescisão do contrato.
Dependendo do motivo, a multa pode ser eliminada, caso o problema seja de responsabilidade da escola, da contratada.
Reclamar do curso, depois de ter assinado o contrato, pode lhe tirar o direito de rescindi-lo sem ter o a obrigação de pagar a multa.

Quais meus prejuízos por cancelar um curso?
Seu prejuízo será perda de tempo e talvez um pouco de grana.
O cancelamento em alguns casos provoca também arrependimento. Muitas vezes participamos de casos onde o Aluno cancela o curso e em breve espaço de tempo surge uma oportunidade de emprego ou de melhor salário, onde seria necessário o conhecimento daquele curso cancelado. Isto já ocorreu milhares de vezes.

Após cancelar ainda poderei retornar e fazer o Curso?
Após cancelar um contrato, ele não poderá ser reaberto novamente, mas nada impede que você retorne e comece o curso novamente.
Tal retorno também estará ligado ao conteúdo e ao tempo que tenha se afastado do curso. Em alguns casos você poderá retornar, repor aulas e matérias e ainda aproveitar o curso normalmente.

Quanto tempo esperar pela entrega do Certificado?
A entrega de certificados varia de uma escola para outra. Temos algumas que entregam certificados na última aula ou em aula especifica para entrega de certificados e outras pedem alguns dias para avaliação dos alunos, seu preenchimento e registro, o qual pode demorar entre 15 e 30 dias do término.
O ideal é que você mantenha contato e cobre pela entrega do certificado.
Existem as escola “ciganas”, as quais ao término do curso vão para outras cidades e caso não receba sua certificado ao final do curso, terá sérios problemas para encontrá-las e receber o que é seu por direito e pagamento.
As escolas também colocam que sem o pagamento total das parcelas do curso não ocorre a entrega do certificado.
Com o cancelamento do contrato, a escola também não terá que entregar nenhum certificado. Caso pare o curso no meio ou perto do final, não existe meio certificado ou quase certificado, nem mesmo declaração de participação parcial de um curso.

Caso eu tenha algum problema, a quem devo recorrer?
Em se tratando de cursos livres, inicialmente aos responsáveis pela Escola.
Com o problema persistindo, você deve ter em mãos todos os documento necessários para acionar a escola perante o Procon.
Em outros casos, para cursos de graduação ou pós-graduação, após o Procon, você também poderá acionar a escola junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Ainda dependendo do fato e sua gravidade, justifica-se a emissão de Boletim de Ocorrência (B.O.) junto a uma delegacia da Polícia Civil.

Professor Luiz Carlos Kloster
Professor de TI, Palestrante das áreas de Vendas e Segurança de Software e Hardware e Consultoria.

segunda-feira, 21 de março de 2011

OS PERIGOS DOS SOFTWARE PIRATAS

“Pirataria de Software é Crime, para quem vende e para quem usa”.

Software é um programa criado para uso em algum tipo de computador, com finalidade específica, o qual será instalado com a intenção de exercer controles ou prestação de serviço ao usuário. Um software é instalado para resolver algum tipo de problema ou gerar benefícios para usuário.

Um software desenvolvido, criado, produzido e posto em uso, deu muito trabalho a uma pessoa ou a um grupo de pessoas. Sabemos que existem muitos que são colocados à disposição dos usuários, de forma gratuita (freeware), demonstrações (shareware), software de domínio público, mas a grande maioria é vendida.

Para quem entende um pouco de programação sabe muito bem o trabalho que dá para chegar à versão 1.0. Podem ser meses e meses de trabalho, dezenas de noites sem dormir, estresse, perda da saúde física e até mental, temos casos de perda de namorada (o), noiva (o) e até esposa (marido).

Sabemos também de alguns programadores que até alucinações tiveram. Existem casos de programadores que tiveram de ser internados para tratamento psicológico. É o estresse mental.

Desenvolver é um trabalho danado, mas e quando temos a pressão pelo término do mesmo. Dai então que as coisas ficam mesmo mais complicadas. Então já está claro que um programa vale muito.

Software pirata é aquele que você obtém sem nota fiscal, aquele que você paga um valor irrisório ou não paga nada por ele. Não paga para o seu criador, seja pessoa jurídica ou física.

Software legal é aquele que você tem a Nota Fiscal da compra do mesmo, especificado nome e versão.

Softwares Piratas podem ser todos os programas que você tem instalado em seu computador e não tem a Nota Fiscal de compra dos mesmos.
Logicamente temos centenas de softwares livres, que são criados e distribuídos gratuitamente.

Um programa tem seu valor estipulado em função da complexidade na sua criação, da sua importância dentro do uso do computador e até quanto será o seu possível retorno financeiro ao usuário, tanto na área profissional como educacional.
Por exemplo, um programa de Contabilidade, quanto tempo levou para ser criado e finalizado, qual é a importância dele para o Contador, quanto ganha o Contador pelo uso de um programa? Considerando o contrário, quando ele teria que fazer tudo manualmente. Poderíamos dizer que atualmente não existe contador sem o computador e um programa de contabilidade.

Então, quem desenvolveu um programa de contabilidade deve colocar o preço, além do tempo investido deve considerar a importância dele no mercado e deve calcular também qual poderá ser o número mínimo de cópias que venderá para pagar seu trabalho.

A produção de um programa para apenas um usuário seria inviável, sendo assim ele calcula qual será o mínimo de cópias que terá de vender para que o programa se pague. Considerar os salários dos programadores ao longo dos meses que levou para chegar numa versão pronta para o comércio.

Assim todos os programas são criados e postos a venda ou a distribuição gratuita. Muitos deles têm uma versão Trial ou Demo, que servem como versão de demonstração ou teste, para que o usuário experimente e caso tenha interesse, faça a devida compra. Essas versões são limitadas pelo tempo de uso, normalmente 30 ou 60 dias ou tem limitação em alguns dos seus recursos.

Deixamos de lado os programas livres, gratuitos e vamos aos programas vendidos. Para comprar um programa, você procura uma loja de informática ou dependendo do programa que necessite, poderá encontrar também em algumas livrarias e diretamente na Internet no site do fabricante ou revendas.

Comprar o programa é pagar o seu devido valor, ter em mãos um CD ou DVD com o mesmo. Algumas vezes recebemos junto o seu manual de uso, impresso, mas na maioria dos casos o manual está em forma de arquivo no CD, DVD ou no site do fabricante na Internet. O mais importante e a Nota Fiscal, comprovando seu direto de uso, sua licença de uso do mesmo.

A PIRATARIA
Dentro da área da informática e das comunicações, atualmente, tudo que existe pode ser burlado, aberto, quebrado, corrompido e assim os programas, todos, podem ser destravados e usados, criando assim uma ilegalidade, um crime contra os direitos de propriedade intelectual. É assim que nasce um programa pirata.

Mas como que esses programas têm sua proteção contra cópia ilegal quebrada?
Vocês já devem ter ouvido falar dos Hackers e Crackers. São pessoas com um ótimo domínio em várias linguagens de programação, principalmente Assembler, Debugers e Compiladores. Esse grande conhecimento pode ter dois usos: um legal, de pesquisa, de desafiar fabricantes de softwares e outro de uso ilegal, na quebra de proteções dos programas, da criação dos vírus e roubo de informações dos usuários.

Como quebrar a proteção de um programa?
Um Hacker ou Cracker, usando seu amplo conhecimento, consegue abrir o programa executável, analisa seu funcionamento, altera alguns comandos e o programa já está liberado para ser usado livremente. Outra maneira é a partir da analise do seu funcionamento, esse elemento cria outro programa chamado de "craker", que deve ser executado após a instalação do programa. Este programa modifica o programa instalado ou sua configuração, fazendo com que o mesmo esteja destravado.

Os mesmo "craker" também são programados para gerar os códigos chaves para a instalação de programas piratas, deixando-os como se fossem originais.

A pirataria existe devido ao baixo valor pago num sistema pirata em relação ao seu original. Por exemplo, você consegue comprar um DVD com o Windows Seven em camelôs nas ruas em qualquer cidade, pagando em torno de R$ 5,00, sendo que o original (completo) tem seu valor a partir de R$ 400,00.

Com relação à pirataria, muita gente pensa apenas no Sistema Operacional, por exemplo, mas ele é apenas um de mais de uma dezena de programas que poderemos ter instalado num computador.

Um computador que tenha apenas o sistema operacional instalado estaria muito limitado no seu uso, então teremos que instalar muitos outros programas.
Um dos programas mais conhecidos é o Word, da Microsoft, pois bem, ele faz parte do pacote de programas chamado de Microsoft Office. Neste pacote temos o Word, Excel, Power Point, Access, Outlook, entre outros. Ele é vendido separado do Windows e tem seu valor a partir de R$ 400,00, chegando até R$ 1400,00 (março/2011).

Outros programas comuns em seu computador são os seguintes: para gravar CD's ou DVD's temos o Nero, para música temos o Windows Media Player ou o Winamp, para filmes temos o WinDVD, para compactar ou descompactar arquivos temos o Winzip ou Winrar, para abrir arquivos no formato .pdf temos o Adobe Reader, os programas antivirus, a maioria deles tem versão gratuita, que são liberados para alguns dias ou meses, mas a versão completa e com suporte técnico é vendida.

Alguns dos programas acima têm uma versão teste que não tem trava, mas existe apenas para teste e caso goste e queira continuar usando, terá de comprar.
Outros programas têm uma versão gratuita bem simples, com poucos recursos, mas tem também a versão completa paga.

Na relação acima temos mais de uma dúzia de programas.
Quanto custaria ter todos os programas legalizados no meu computador?
Nos valores de hoje (03/2011), teríamos algo em torno de R$ 3.000,00. Vejamos bem que, um computador (hardware) hoje está em torno de R$ 1.500,00. Teria que fazer um bom investimento ainda.

Mas quais os Perigos da Pirataria de Software?
Como falamos acima, um Hacker ou um Craker, abre o programa original, analisa e elabora outro programa para destravar o original. Logicamente, quem faz este tipo de "trabalho" não é uma pessoa honesta, ela está cometendo um crime, que na área jurídica é chamado de crime de violação dos direitos autorais e de propriedade intelectual.

Se o "criminoso" cria meios para burlar programas caríssimos, qual a vantagem que ele leva?
Poderíamos dizer que ele é um "Robin Wood" moderno, que tira do bilionário Bill Gates e dá gratuitamente aos pobres. Acredito que existam alguns com este pensamento e ação, mas de qualquer modo, estão fazendo a coisa errada.
O elemento que quebra travas de programas complexos também pode colocar nestes mesmos programas, agora instalados no seu computador, um programa que te cause algum dano, um vírus por exemplo.

A quem você irá reclamar quando descobrir que o elemento danificou teu computador roubou arquivos importantes, fez compras com seu cartão de crédito, sacou dinheiro da sua conta corrente ou poupança?

Num processo criminal, você também é criminoso. Num processo de pirataria, "você", será cobrado com uma indenização que pode chegar até 3.000 vezes o valor do software (3.000 x 400 = R$ 1.200.000,00), e pena de prisão que pode chegar a 4 anos. Vejam bem, será 3.000 vezes o valor de cada programa irregular encontrado em cada computador dentro da empresa.

O usuário de programas piratas também é criminoso?
Sim, com certeza. Não adianta dizer que não sabia. A justiça julga o usuário da mesma maneira que julgará o criminoso que destravou o programa.

Quais são os prejuízos causados pela Pirataria de Software?
Conforme relatei acima, muitos acham que é o Bill Gates quem perde, mas na realidade quem estará perdendo seremos nós mesmos, os brasileiros, que perdem empregos, perdem no recolhimento de impostos os quais poderiam ser aplicados em saúde, educação, segurança, etc..

O prejuízo é grande.

Qual é a saída contra a Pirataria?
Uma delas seria legalizar todos os programas que utilize em seu computador e outra seria substituir o máximo de programas pagos pelos programas de distribuição gratuita, os softwares livres, que atualmente são muitos e estão cada vez melhores.

Poderíamos protestar contra os altos impostos cobrados sobre os programas ou poderíamos desenvolver programas nacionais, mais baratos.
Sistema Operacional > Linux
Pacote Office > BrOffice
Antivírus > tem dezenas > Avast, AVG, Avira, Microsoft Security, Nod32, Panda Cloud, entre outros.
Imagem > Paint Shop Pro, Gimp, entre outros.

Todos a favor de preços mais justos por programas pagos e a favor do uso de softwares livres.