segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Política e as Redes Sociais - Campanha Eleitoral



VOTO DE CABRESTO DIGITAL
O NOVO CORONEL – “AS COMUNIDADES SOCIAIS”

As comunidades sociais são o novo “coronel”, que podem influenciar os eleitores na sua definição de voto. Na Internet não existe aquela pressão dos coronéis e não tem a compra de votos, mas apenas uma indicação de em quem votar ou em quem não votar que pode ser de maneira subliminar ou direta mesmo.
Devido à grande abrangência e influência da Internet sobre as pessoas, as comunidades sociais serão de extrema importância para as próximas eleições.

No uso na Internet temos as seguintes situações:
  • Os Formadores de Opinião;
  • Os Políticos, Assessores e Cabos eleitorais;
  • Os “Cabeças de bagre” e os Mulas;
  • Os Adolescentes (indiferentes);
  • Perfis falsos (fake) que inventam de tudo.

As comunidades sociais estão sendo utilizadas por “formadores de opinião”, com a intenção de influenciar pessoas de pouca cultura política ou mesmo com a intenção de ajudar os indecisos, nas suas escolhas.

Aqui tem muito político detonando seus adversários.

Existem políticos, seus partidos, assessores e cabos eleitorais, muita gente mesmo, que ficam o dia todo enviando mensagens de seus interesses pela Internet. As mensagens são mais para denegrir seus adversários, difamar, caluniar e assim, enganar os eleitores do que divulgar uma possível campanha.
Muita gente sem a mínima capacidade de análise política torna-se um grande disseminador de informações e ideias para os outros, estes são os “cabeças de bagre”.

Temos outros que são como “mulas” carregando informações de um lado para outro, tudo que vem ele espalha. É o povo sendo usado a favor de seus “candidatos” ou de informações inverídicas ou verídicas.

Outro problema é que tem muita gente que não entende nada de política dando palpites. Entre eles existem muitos adolescentes, os menores de 16 anos, fazendo campanha. Num ambiente virtual, ninguém sabe qual é a idade do outro usuário mesmo e assim dá uma falsa impressão de informação boa.

As informações importantes e verdadeiras sobre a corrupção, sobre desvios, sobre “roubos” do dinheiro público, etc., acabam sendo desconsideradas devido à grande quantidade de informações inverídicas.
Fica difícil identificar informação boa de informação falsa.

O AMBIENTE VIRTUAL
Todos sabem que a Internet é um local onde deve imperar a “democracia”. Existem muitas pessoas com nomes falsos, sem identificação, sendo assim, pode ocorrer que ninguém responderá por tais informações, se as mesmas forem inventadas.

Tem muita gente que entende muito de política, mas que não tem vontade de opinar aqui, isto tudo por achar que o ambiente não é interessante e também devido ao baixo nível dos usuários.

Tem muita gente com total desconhecimento dos fatos, postando asneiras aqui.
Existe muita falta de informações, informações incorretas ou distorcidas.
Existem muitas brincadeiras inconsequentes e de mau gosto.

Assim como tem muita gente tentando limpar a barra de seus candidatos, postando informações de apoio, de testemunhos favoráveis, de histórias de armações políticas, etc..

Como muitos sabem, as imagens podem ser modificadas, manipuladas. As imagens são deformadas ou alteradas, dando a impressão aos leigos ou incapazes de análise própria, de imagem verídica.
As imagens são altamente ofensivas para todos os lados, contra todos os candidatos.

Quando informações verdadeiras são postadas, elas não tem o devido peso, pois existem muito mais mentiras circulando na Internet.

Quando imagens verdadeiras são veiculadas, elas perdem a força, pois existem muito mais montagens, as quais atrapalham as imagens verdadeiras.
Tem muita gente sendo levada a acreditar nestas informações erradas.

COMUNIDADES SOCIAIS DEFININDO VOTO
Tem muita gente criticando o governo, mas muitos já experimentaram o outro lado e sabem como é fazer política no Brasil. É como dizem, criticar é fácil, quero ver fazer.

Poderemos dizer que a Internet poderá criar uma grande confusão na cabeça de muitos eleitores, os indecisos, os sem opinião, os sem cultura política e os que vão com a “maioria”.

Todos sabem das pesquisas eleitorais, elas conseguem influenciar no voto de muita gente. Aqueles que dizem que não querem perder o voto e assim votam em quem está melhor nas pesquisas. Triste engano. As redes sociais aceitam todo tipo de pesquisa, ao ponto de qualquer inventar uma.

Em cidades menores, abaixo de 100 mil habitantes, existem páginas do Facebook, Twitter e vários Blogs, os quais podem ter grande influência em parcelas de desavisados ou analfabetos em politica, na hora da escolha de em quem votar, mas principalmente em quem não votar.

Pressupondo de que o voto deve ser secreto, ninguém saberá em quem cada um votou, sendo assim pode falar bem ou mal de um candidato e votar no outro.

Muita gente, no final, vai dizer “faça o que eu digo, não faça o que ou faço”. Isto significa que muita gente vai postar uma coisa, mas vai fazer outra.

A escolha de um candidato é algo muito complicado. Temos vários exemplos de pessoas do bem que ao serem eleitos foram levados à corrupção e enganação.

Na Internet temos uma enxurrada de informações, as quais podem não ajudar o eleitor no momento da escolha. Pode inclusive agir ao contrário, criar mais confusão ainda.

Acontece ainda que ninguém será processado por calúnias, injúrias, difamações pela Internet, pois em alguns casos teríamos milhões de processos.

CONCLUSÃO
Para o eleitor consciente, aquele que acompanha, lê, estuda, conversa sobre política com outras pessoas, sabe analisar as informações que recebe e tira suas conclusões, a Internet é um ótimo canal de informações, mas não em redes sociais.

Que as informações disponíveis ou encontradas na Internet sirvam para refinar seu conhecimento e o auxilie na escolha da melhor opção dentre os candidatos do pleito.

Esperamos que tanta informação venha para o bem do nosso Estado e País, caso contrário, estamos ferrados de novo.

Tome muito cuidado com o mundo virtual, pois uma escolha mal feita, o prejuízo será no seu mundo real.
Dê preferência ao debate físico, aquele que ocorre numa roda de amigos, no cafezinho, na esquina, na praça, com os parentes, na faculdade, etc., debate real e não virtual.

Boa eleição a todos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Doenças Provocadas por Internet


DOENÇAS PROVOCADAS PELA INTERNET

8 dos transtornos mais comuns apresentados por quem está passando dos limites no uso diário da internet.

Evan Dashevsky, TechHive.com
17/10/2013 - 08h00 - Atualizada em 17/10/2013 - 12h19

1. Nomofobia
Basicamente, é aquela terrível sensação que algumas pessoas possuem de ficarem sem celular ou longe dele. Em sentido amplo, pode ser descrito como o medo de ficar desconectado por qualquer motivo. Sabe aquela aflição que se tem quando a bateria do celular está acabando e não é possível carregá-la imediatamente? Esse é o primeiro sinal de que algo pode estar errado.

Você pode até achar isso engraçado agora, mas o problema já até foi tema do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders e conta com programas de recuperação para os afetados.

2 – Síndrome do toque fantasma
Aquela sensação de sentir o celular vibrando no bolso da calça ou na mochila, sem que haja nenhuma chamada. Isso parece ser algo que está se tornando cada vez mais comum entre as pessoas. Eu mesmo às vezes me pego enfiando a mão no bolso desesperadamente, achando que é alguém me ligando e não é ninguém.

Segundo afirma o doutor Larry Rosen em seu livro iDisorder, este fenômeno ocorre com cerca de 70% dos heavy users, ou seja, os usuários mais intensos – em suma, boa parte de nós! Segundo ele, esta sensação pode estar ligada a uma ansiedade ou mesmo ao prazer em atender a chamada do celular. O mais leve formigamento já pode fazer com que o cérebro interprete como o vibrar do celular.

Ainda de acordo com a pesquisa, esse problema poderá evoluir para outras áreas do corpo à medida que utilizamos mais dispositivos vestíveis: usuários do Google Glass, por exemplo, poderão passar a enxergar coisas que não estão realmente ali.

3 – Náusea digital
É a sensação que algumas pessoas possuem ao interagirem com ambientes digitais, causando desorientação ou vertigem. Em um caso super recente de manifestação dessa síndrome, temos o lançamento do novo sistema operacional da Apple para iPhones e iPads, o iOS 7, que conta com elementos de aproximação e afastamento dos objetos na tela (zoom in e zoom out).

As reclamações de pessoas que sentiam nauseadas com aqueles efeitos foram tão significantes que obrigou a empresa a lançar uma atualização com a opção de desligar o efeito. Com o já aguardado lançamento do Oculus Rift, um dispositivo de realidade virtual que pretende revolucionar o mercado, a coisa pode ficar ainda mais séria para quem já sofre com o problema.

4 – Transtorno de dependência da internet
Essa é fácil saber do que se trata: ocorre quando se possui uma vontade compulsiva em acessar a internet, mesmo que não se saiba exatamente o que fazer lá. Em outras palavras, é o uso irracional da internet e que pode estar ligado a outros problemas como a depressão, TOC, Transtorno de déficit de atenção, ansiedade social, baixa autoestima, etc.

Não é difícil entender que algumas pessoas simplesmente não são felizes com a vida que possuem ou que não se sintam bem na sociedade, acabando por ver na internet uma válvula de escape extremamente efetiva.

5 – Depressão de Facebook
Falando em depressão, a depressão de Facebook ocorre em função das interações sociais dentro da rede ou a falta dessas relações.

Eu tenho certeza que você que é usuário do Facebook já passou por essa situação: abrir a sua timeline e se deparar com uma penca de atualizações dos seus amigos com fotos de festas, de viagens, na casa nova, com o carro novo, com o (a) namorado (a), curtindo com os outros amigos… E logo em seguida bater aquela sensação de vazio, de que você não está aproveitando a vida como deveria e blá blá blá.

Apenas tenha em mente uma simples e racional constatação: 99,9% das pessoas só vão postar coisas boas em suas timelines, o que não significa de forma alguma que essas pessoas tenham vidas fantásticas!

Em suma, não acredite em tudo o que vê no Facebook – ou na internet como um todo.

6 – Vício em jogos online
Em poucas palavras, é a compulsão por jogos online. É bom deixar claro que o vício ocorre quando há uma necessidade irracional de se participar de sessões intermináveis desses jogos.

Na Coréia do Norte, por exemplo, já há inclusive uma lei própria para o assunto apelidada de “lei cinderela”, pois corta o fornecimento de internet para todos os jovens menores de 16 anos no período entre a meia-noite e seis horas da manhã.

A situação dos jogadores compulsivos é tão grave que a Associação Psiquiátrica Americana já inclui a dependência no índice III, significando que a dependência dos viciados em jogos online equipara a outros vícios não ligados ao consumo de substâncias químicas, como ocorre com os viciados em jogos de azar.

7 – Hipocondria digital
O hipocondríaco é aquela pessoa com mania de doença, que pensa sempre estar doente. Ohipocondríaco digital é basicamente a mesma coisa, com um único ponto de diferença: a pessoa que possui essa mal, pensa que está com a doença sobre a qual leu na internet.

É bastante comum que nos dias atuais o Google se torne nosso primeiro médico, no sentido de que muitas pessoas recorram ao buscador e nele insiram todos os sintomas sentidos, deparando-se com resultados de uma doença que, na grande maioria dos casos, não corresponde ao que a pessoa realmente possui.

Explico melhor. Uma pessoa que sofre com dores de cabeça pode buscar por doenças que possuam esse sintoma e depara-se com a informação de que isso pode ser um câncer de cérebro, provocando o aumento da ansiedade e tensão já normais à hipocondria. Ou seja, a pessoa passa a sofrer daquilo que, muito provavelmente, não tem!

E nem preciso dizer que é muito melhor – e recomendável – recorrer a um profissional da área, e não à internet.

8 – O efeito Google
É a tendência que afeta o cérebro humano em reter menos informações, pois ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.

Essa é outra condição que está se popularizando rapidamente entre as pessoas que utilizam a internet ou dispositivos móveis para tudo. Eu mesmo já não consigo dizer os números dos celulares dos meus amigos mais próximos, porque isso já se transformou numa “memória inútil”, pois basta que eu pegue meu smartphone e lá estarão eles.

O mesmo ocorre com endereços e outras informações mais complicadas como datas históricas, informações geográficas, gramática e ortografia, e por aí vai. E é por isso que há quem ache que a internet e os dispositivos eletrônicos estão nos deixando estúpidos.

Mas não é preciso alarde. O Google não é uma coisa necessariamente ruim, como explica o doutor Rosen, pois esse acesso rápido e fácil à informação pode indicar uma população mais informada e esperta. O importante – e que isso fique bem claro – é que tenhamos consciência de que é sim importante reter algumas informações sem ajuda da tecnologia e isso precisa ser dito, principalmente, às nossas crianças e estudantes.